cordel - maria bonita e virgulino

MARIA BONITA E VIRGULINO

Se uma história começa
Quase sempre é um cordel
E um personabem caracterizado
Com barba e anel


No meio do conto
Algo novo acontece
Não se assuste se de repente
Se de um sapo um principe viesse


Essa história continua
E não fique surpresso
O principe é sim um cangaceiro
Que de repente quando vê
Maria bonita entra em desesepero.











Não se assuste leitor
Com esse cordel
É apenas para ganhar
Um troquinho no chapéu

Mas se você pensa
Que o cordel está no fim
Está bem enganado
Tem muito mais pela frente sim
Tem mocinho, tem bandido, e também seu Joaquim.

Vamos parar de bobeira
E continuar a história
1, 2, 3, vamos
Sem demora

Ocordel continua
Mais ou menos assim
O cangaceiro Virgulino
Encontra seu Joaquim

Seu Joaquim é o lampião
Mais temido de toda cidade
Irmão da Maria Bonita
E filho do seu vedade

Vedade é um cangaceiro
Pai de Maria bonita
Bonita é um apelido
Que não tem nada a ver
Diz a prima dela
Que não para de sofrer

Mas sua prima invejosa
Se envolve com um bandido
Que acaba sendo presso
Por ele ser fedido

Virgulino apaixonado
Vive sem dó
Totalmente envergonhado
Em suas mãos pinga suor
Em ver aquela formosura
É a Maria Bonita em escultura

Mas, do virgulino
Ninquém se lembra
Só da Maria Bonita
Que por ser bonita é uma lenda
Pois naquela cidade não havia
Álquem que se parecia
Com Maria bonita
Que era bela

Virgulino também achava ela bela
E com ela pretendia
Se casar a luz de velas
Maria Bonita foi pedida em casamento
Pelo Virgulino é claro
Que afirmava que por ela
Ele era apaixonado

E não podia ter outro resultado
A Maria Bonita aceitou
E pelo sertão os dois foram
Felizes para sempre...